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INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA – LIQUIDO PENETRANTE VISÍVEL
POR: Andrei de Souza Bonelli, Luiz Carlos Batista Junior e Sara Rosa Pereira
A finalidade é detectar descontinuidades na superfície das peças, como trincas, poros, dobras, que não sejam visíveis a olho nu.
Aspecto Histórico
Batizada de método do óleo e giz, a base deste método advém da indústria ferroviária, no século XIX, onde o objetivo era detectar falhas em eixos e rodas. Com a necessidade de melhores resultados na indústria aeronáutica em 1942, Roberto C. Switzer aperfeiçoou a técnica do óleo e giz, desenvolvendo o que hoje chamamos de técnica de líquidos penetrantes.
Procedimento
1- Preparação e Limpeza da Superfície: deve-se ter bastante atenção, contaminantes ou excesso de rugosidade, ferrugem e outros agentes indesejáveis tornam o ensaio não confiável (ANDREUCCI, 2013). Utilizar solvente na peça a ser ensaiada, utilizar estopa para remoção do solvente.
2- Aplicação do Liquido Penetrante: Nesta etapa aplica-se o liquido penetrante que é de cor vermelha (o mais comum), por ação do fenômeno chamado de capilaridade penetra na descontinuidade. A norma N-1596 (Petrobras) recomenda que o tempo de penetração deve ser superior a 10 minutos e inferior a 60 minutos (10 ºC a 52 ºC, consultar o fabricante)
3- Remoção do Excesso do Penetrante: Nesta etapa é o momento de remover o excesso de penetrante, através de produto adequado, conforme o tipo de liquido penetrante. Nesta etapa aplica o removedor em uma estopa, nesta etapa a peça deve ficar isenta de liquido, ficando retido somente nas descontinuidades.
4- Aplicação do Revelador: O revelador é usualmente um pó fino branco (semelhante ao talco). Pode ser aplicado seco ou em suspensão, em algum líquido. O revelador age absorvendo o penetrante das descontinuidades e revelando-as. Deve ser previsto um determinado tempo de revelação para sucesso do ensaio (ANDREUCCI, 2013).
5- Avaliação e Inspeção: Nesta etapa é observado um fundo branco (revelador) que contrasta com a indicação de descontinuidade, que normalmente é vermelha. Estas manchas vermelhas que serão objeto de avaliação. É preciso elaborar um relatório que mostre as condições do ensaio, tipo e identificação da peça ensaiada, resultado da inspeção e condição de aprovação, rejeição ou reteste da peça.
6- A última etapa, geralmente obrigatória, é a limpeza de todos os resíduos de produtos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da peça (soldagem, usinagem, etc…) (ANDREUCCI, 2013).
Vantagens e Limitações
↑ Facilidade de Interpretação de Resultado;
↑ Treinamento Simples;
↑ Não há limitações quanto ao tamanho, forma das peças a serem ensaiadas;
↑ Sem limitações de materiais a serem ensaiados;
↑ Pode revelar descontinuadas extremantes finas, na ordem de 0,001mm de largura, imperceptíveis a olho nu.
↓Descontinuidades somente em superfícies;
↓Superfícies não pode ser porosa ou absorvente;
Estudo da processabilidade via sinterização de pentóxido de nióbio para uso em sistemas de comunicação via antena
POR: Ana Carolina da Silva Luz
O projeto tem como objetivo o estudo do comportamento durante sinterização do pentóxido de nióbio visando sua aplicabilidade em sistemas de comunicação, mais especificamente, antenas de transmissão wireless.
Procedimentos:
1.Preparação da mistura: Para a fabricação de pastilhas de 5mm de espessura, utilizou-se 7,91g de Nb2O5 com adição de 1% de ácido esteárico usado como lubrificante.
2.Prensagem das amostras: A prensagem foi feita em prensa hidráulica uniaxial e se deu em 3 etapas, com aumento de 5 toneladas entre cada uma até um limite de 15 toneladas. Cada amostra foi mantida sob pressão por um intervalo de 10 minutos.
O desmolde foi feito utilizando-se a prensa.
3.Queima do lubrificante: A amostra foi submetida a uma temperatura de 200ºC em mufla elétrica por um período de 6 horas para queima do lubrificante.
4.Sinterização: A sinterização se deu em mufla elétrica a 1100ºC por 8 horas. O processo de resfriamento utilizado foi a inércia térmica.
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